A Inquisição era um
tribunal eclesiástico destinado a defender a fé católica: vigiava, perseguia e
condenava aqueles que fossem suspeitos de praticar outras religiões. Exercia
também uma severa vigilância sobre o comportamento moral dos fiéis e censurava
toda a produção cultural bem como resistia fortemente a todas as inovações
científicas. Na verdade, a igreja receava que as ideias inovadoras conduzissem
os crentes à dúvida religiosa e à contestação da autoridade do papa.
A 23 de maio de 1536 –
bula do papa Paulo II - estabelece a Inquisição em Portugal, no reinado de D.
João III.
Os judeus foram os mais perseguidos pela
inquisição em Portugal
As pessoas viviam amedrontadas e sabiam
que podiam ser denunciadas a qualquer momento sem que houvesse necessariamente
razão para isso. Quando alguém era denunciado, levavam-no preso e, muitas vezes, era torturado
até confessar.
A Inquisição em Portugal terminou em 1821 depois da revolução liberal de 1820.
Execução de condenados pela
Inquisição, no Terreiro do Paço, em Lisboa (séc. XVIII)
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