terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Convento de Mafra

Reflete a arquitetura absolutista e é um dos mais conhecidos edifícios barrocos portugueses. É um edifício imenso. O conjunto é visível do mar, funcionando como um marco territorial, e utilizado como residência de verão da corte. No seu conjunto destacam-se a basílica, a biblioteca, os cinco órgãos da igreja e os dois carrilhões. Durante o reinado de D. João VI, o Palácio foi habitado durante todo o ano de 1807, antes da partida da corte para o Brasil.


Este convento tem uma área imensa de aproximadamente 40 000 m2, a sua fachada nobre com 232 metros, os seus 29 pátios e 880 salas e quartos, as suas 4500 portas e janelas ou ainda as 217 toneladas que pesam os 110 sinos do seu famoso carrilhão.

Chegaram a trabalhar neste edifício 45 000 operários e 7 500 soldados

Convento foi inicialmente habitado por franciscanos, substituídos em 1771 pelos cónegos regrantes de Stº Agostinho que nele permaneceram cerca de 20 anos, findo os quais voltou a ser ocupado pelos irmãos de São Francisco, até 1834.

Considerado sempre como residência de Verão, o Palácio Nacional de Mafra apenas foi habitado permanentemente no reinado de D. João VI, período em que atingiu o máximo esplendor. Os salões foram objecto de grandes beneficiações e diversas pinturas murais, apresentando-se ricamente atapetados e repletos de valioso mobiliário e outras preciosidades artísticas.

Por altura das invasões francesas a Família Real retirou-se para o Brasil, tendo levado consigo a maioria das colecções artísticas do Paço de Mafra. No Convento ficaram, nessa altura, apenas 20 frades, tendo o Palácio sido ocupado pelas tropas de Junot em 1807 e um ano mais tarde pelo exército Inglês que aí permaneceram até 1828.

A extinção das ordens religiosas, em 1834, leva os franciscanos a abandonar definitivamente as instalações do convento.

Com a implantação da República, o antigo Paço Real passou a denominar-se Palácio Nacional. O Paço Real serviu, pela última vez, de guarida a D. Manuel II, na sua derradeira noite, antes do exílio.

Desde 1841 o Convento é habitado pelos militares que o têm conservado, não apenas nas áreas que ocupam, como têm sido eles também factor importante na conservação global do monumento, em colaboração com as restantes entidades.





 

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