terça-feira, 20 de novembro de 2012

Teatro Épico


 Representação de um acontecimento ocorrido no passado histórico. Sttau Monteiro (Felizmente Há Luar!), Bernardo Santareno (O Judeu) e Cardoso Pires (O Render dos Heróis), foram influenciados pelo dramaturgo alemão Bertoli Brencht, “pai” deste tipo de teatro que se opõe ao drama aristotélico.

Teatro Épico (drama não aristotélico)

- Deseja provocar uma atitude socialmente empenhada, visando a transformação da sociedade.
- Rejeita a cartase.
- O espetador deve ser desligado da ação, criando-se o efeito de distanciação.
- Valoriza a narrativa – o espetador ouve a narração dos acontecimentos.
- O espetador deve refletir, ser crítico.
- O espetador é ativo, estimulando a sua capacidade de observação e de raciocínio.
- O espetador recordará para sempre a mensagem da obra.
- O ator demonstra ação.
Encenação do Teatro Épico
- O encenador deve utilizar uma vasta variedade de efeitos para que os espetadores desenvolvam as suas capacidades de reflexão.

- A história estrutura-se por uma sucessão de situações; o décor, sonoridades e coreografia são independentes, tal vista a impedir a criação da ilusão da realidade; os gestos, os aspetos fisionómicos, os comportamentos, a entoação constituem o que Brecht denominava, no seu conjunto, por “gestus”, isto é, as atitudes marcantes do ser humano.

- No palco, todas as formas de criar ilusão devem ser banidas, como, por exemplo, o uso de cortinas. Assim, as cenas são exuberantemente iluminadas.

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